14 jul - Notícia
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Agenda
A CAIXA Cultural Brasília apresenta Kindembu, espetáculo cênico-musical reunindo cinco entidades afros da música baiana e convidados locais numa celebração da tradição do cancioneiro afro, no dia 12 de agosto, às 20h. No palco, a linguagem e a relevância do Afoxé Filhos de Gandhy, Cortejo Afro, Ilê Aiyê, Malê Debalê e Muzenza em diálogo criativo com músicos da nova geração de Brasília. Interagindo com cada um dos blocos estarão as cantoras Ellen Oléria, Dhi Ribeiro e Teresa Lopes, o rapper Japão e o grupo de samba Filhos de Dona Maria. Direção geral de Elísio Lopes Jr. Os ingressos custam R$20 (inteira) / R$10 (meia).
Estabelecer pontes entre o tradicional e o moderno, entre as possibilidades estéticas e a ancestralidade. Este é o conceito-chave do espetáculo, que leva o nome de Kindembu, o Nkisi Tempo, como também é chamado (Nkisi é o mesmo que Orixá nos candomblés de Angola e do Congo). Um palco alvo – como a bandeira que representa o Senhor do Tempo – vai ganhar as cores e as formas dos blocos afros e suas tradições. A apresentação é uma oportunidade de ver re-significada a possibilidade musical gerada pela história desses blocos, que possuem suas trajetórias na militância negra.
A reverberação da tradição musical afro-baiana será explicitada nos encontros entre as entidades afros com alguns nomes da música contemporânea de Brasília, num mix de sonoridades e timbres, em pílulas mistas de sons convergentes, tradição e reverência, retratando a caminhada da arte negra na Bahia. “Acho que é hora de os blocos afros também beberem nas estéticas dos novos artistas”, arrisca o diretor Elísio Lopes Jr., para quem a palavra de ordem é trocar. “Não é um espetáculo que se encerra no show. É uma proposta de troca contínua, de redescobertas”.
O ESPETÁCULO
Em Kindembu, a dança funciona como elemento de ligação cênica, com coreografias de Zebrinha e performances de bailarinos dos blocos afros, além de convidados de outras vertentes da dança. Também em diálogo com a música, as artes visuais vão emoldurando o espaço da celebração, explorando as possibilidades cênicas e sonoras. No cenário, formas e texturas se transformam de acordo com cada momento do show. Projeções do VJ Dexter a partir do trabalho do fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos interagem com o cenário, trazendo reminiscências de um Brasil atemporal e de uma África mítica.
A concepção dos figurinos de músicos, cantores e bailarinos fica a cargo de Alberto Pitta. Artista visual e presidente do Cortejo Afro, Pitta criou peças exclusivas com o conceito monocromático, enfatizando as formas e os símbolos de cada bloco. Ele explica que os figurinos são a mais justa adequação daquilo que chama de “a estética elegante da gente do povo”. “São batas, saias, calças, túnicas, turbantes, panos da costa, torços e colares, todos com a predominância do branco da paz de Oxalá, entrecortados com simbologias milenares de África, estampadas nos panos dos blocos afros e afoxés e suas representações”, descreve.
SERVIÇO
Kindembu – com Afoxé Filhos de Gandhy, Cortejo Afro, Ilê Aiyê, Malê Debalê e Muzenza e convidados
Data: 12 de agosto de 2015, 20h
Local: CAIXA Cultural Brasília (SBS Quadra 4 Lotes 3/4)
Ingresso: R$20/R$10
Classificação indicativa: 18 anos
Informações: 61 3206-9448 | 61 3206-9449
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