14 jul - Notícia
Para celebrar os 10 anos de fundação o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), realiza turnê.
Ler essa notícia
27 04
AgendaO Festival EU SOU A CONCHA, que marca a reabertura da Concha Acústica, receberá o espetáculo cênico-musical Kindembu no próximo dia 13 de maio, às 20h, celebrando a união de gerações da música baiana e a tradição do cancioneiro afro. No palco, a linguagem e a relevância do Afoxé Filhos de Gandhy, Cortejo Afro, Ilê Aiyê, Malê Debalê e Muzenza em diálogo criativo com músicos da nova geração, além da participação especial do grupo Olodum. O roteiro é de Elísio Lopes Jr., que também assina a direção geral. A apresentação, que acontece no mesmo dia do show de Maria Bethânia, será para convidados.
Pontes entre o tradicional e o moderno, entre as possibilidades estéticas e a ancestralidade. Este é o conceito-chave do espetáculo, que leva o nome de Kindembu, o Nkisi Tempo, como também é chamado. O palco da Concha vai ganhar as cores e as formas dos blocos afros e suas tradições. A apresentação é uma oportunidade de ver re-significada a possibilidade musical gerada pela história consistente desses blocos, que possuem suas trajetórias na militância negra.
A reverberação da tradição musical afro-baiana será explicitada nos encontros entre as entidades afros com alguns nomes da música contemporânea, num mix de sonoridades e timbres. O Afoxé Filhos de Gandhy receberá Pedro Pondé; o Ilê Aiyê terá o cantor Dão como convidado; o Muzenza divide o palco com a brasiliense Ellen Oléria; Malê Debalê canta com Larissa Luz; enquanto Cortejo Afro e Marcia Castro também se encontram no palco, em pílulas mistas de sonoridades convergentes, tradição e reverência, retratando a caminhada da arte negra na Bahia e no Brasil. “Essa experiência dos blocos afros de também beberem nas estéticas dos novos artistas e na tecnologia vem dando resultados e esse espetáculo já existe há três anos se renovando”, afirma Elísio Lopes Jr., para quem a palavra de ordem é trocar. “Não é um espetáculo que se encerra no show. É uma proposta de troca contínua, de redescobertas”, continua.
Em Kindembu, a dança funciona como elemento de ligação cênica, com coreografias de Zebrinha e performances de 12 bailarinos dos blocos afros, além de convidados de outras vertentes da dança. Também em diálogo com a música, as artes visuais vão emoldurando o espaço da celebração e explorando as possibilidades cênicas e sonoras. No cenário, que tem concepção de Renata Motta, formas e texturas se transformam de acordo com cada momento do show. Projeções do VJ Dexter a partir do trabalho das estampas dos blocos afros e de fotografias do fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos interagem com o cenário, trazendo reminiscências de um Brasil atemporal e de uma África mítica.
A concepção dos figurinos de músicos, cantores e bailarinos ficou a cargo de Alberto Pitta. Artista visual e presidente do Cortejo Afro, Pitta criou peças exclusivas com o conceito monocromático, enfatizando as formas e os símbolos de cada bloco. Ele explica que os figurinos são a mais justa adequação daquilo que chama de “a estética elegante da gente do povo”. “São batas, saias, calças, túnicas, turbantes, panos da costa, torços e colares, todos com a predominância do branco da paz de Oxalá, entrecortados com simbologias milenares de África, estampadas nos panos dos blocos afros e afoxés e suas representações”, descreve.
Idealizado pela produtora Janela do Mundo em 2013, o espetáculo já teve apresentações em Salvador, no Teatro Castro Alves (2013), e em Brasília, no Teatro da CAIXA (2015). Segundo Claudia Lima, diretora da Janela do Mundo, cada espetáculo oferece uma experiência diferente com a mudança de artistas e repertório. O objetivo é circular nacionalmente, dialogando com a cena musical contemporânea. “Fizemos isto em Brasília no último ano, dialogando com a cena local do rap, do samba e da música pop e o resultado foi incrível. A importância dessas entidades e a qualidade do seu trabalho artístico precisa ser apreciada por todo Brasil”, completa.
Para celebrar os 10 anos de fundação o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), realiza turnê.
Ler essa notícia
Quarteto de trombones Modap, do Neojiba, estreia no XXI Festival de Música Instrumental da Bahia, no Museu Náutico (Farol da Barra)
Ler essa notícia
Pela primeira vez, Salvador recebe o Rei e Rainha do Mar, maior festival de esportes de praia do Brasil
Ler essa notícia
Em 4 apresentações com casa cheia, Ellen Oléria apresentou novo trabalho Afrofuturista ao público soteropolitano
Ler essa notícia